HERANÇA JUDAICA II
1º DIA – CHEGADA À CIDADE DO PORTO -
Chegada ao aeroporto do Porto. Encontro com o guia e partida em direção ao hotel. Caso a hora de chegada não permita ainda o check-in, será dada a possibilidade de guardar a bagagem). Tempo livre. Jantar e Hospedagem Quality Inn Batalha ou similar.
2º DIA – PORTO -
Café da manhã no hotel. Saída para um passeio à pé pelo centro histórico da Cidade do Porto, com visitas ao Café Magestic, Estação de S. Bento e Sé Catedral. Continuação pela pista superior da Ponte D. Luís, com viagem de teleférico até ao Cais de Gaia. Visita com prova de vinhos numa das adegas do Vinho do Porto. Almoço em restaurante local. Segue-se um Cruzeiro no Rio Douro em barco rabelo com a duração de 1 hora. Continuação para visita à antiga Judiaria. Passagem pelo antigo Convento de São Bento da Vitória em cuja parede é possível observar o Memorial às vítimas da Inquisição e dedicada também a todos os Judeus convertidos à força. Prossegue-se para visita à Torre dos Clérigos e à Livraria Lello. Visita à Sinagoga Kadoori Merkol Haim, fundada pelo Capitão Barros Basto, fundador da “Obra do Resgate” na primeira metade do seculo XX dirigida aos judeus secretos e seus descendentes. É a maior Sinagoga da Península Ibérica. Tempo livre. Jantar na cidade. Regresso ao hotel e Hospedagem Quality Inn Batalha ou similar.
3º DIA – PORTO – COIMBRA - CABANAS DE VIRIATO – SEIA -
Café da manhã no hotel. Check-out, e saída em direção à Coimbra. Conhecida como cidade universitária, Coimbra foi sede de um dos mais temíveis Tribunais da Inquisição. A Rota da Coimbra Judaica conduz ao percurso que começa pela rua do Corpus Christi – a antiga Judiaria – que foi a primeira Judiaria, seguindo depois pela Rua Direita e Largo da Feira, que foi a Segundo Judiaria desde a segunda metade do século XIV. Visita ao Pátio da Inquisição onde ainda são observáveis as masmorras ou cárceres onde os judeus estiveram presos e foram torturados. Segue-se para a Fonte dos Judeus, um dos locais emblemáticos tradicionalmente atribuído à presença secular dos Judeus. A visita continua na Universidade de Coimbra, Patrimônio da Humanidade, com particular destaque para a Biblioteca Joanina. A Universidade teve vários professores judeus, alguns de renome internacional. Na Biblioteca, antigos documentos originais escritos e elaborados por Judeus podem ser vistos. A visita a Coimbra monumental continua na Sé Velha de Coimbra e Livraria Almedina. Almoço em restaurante local. Partida com passagem junto ao Mosteiro de Santa Clara-a-Velha em direção a Cabanas de Viriato – visita ao exterior do Solar em reforma do Cônsul de Portugal em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes, que foi responsável por ajudar na fuga de milhares de judeus em 1940 da França. Segue-se por Nelas até Vila Verde – visita ao Museu dos Curtumes de tradição Judaica. Continuação para Seia – check-in no hotel. Jantar e Hospedagem na Quinta do Crestelo ou similar.
4º DIA – SEIA - SANTA MARINHA – GOUVEIA – MANTEIGAS - SEIA (Serra da Estrela) -
Café da manhã no hotel. Saída para Santa Marinha – contato com a arquitetura judaica num meio rural/ industrial e associado à assimetria da construção (janelas e vãos desnivelados) marcas judaicas (cruciformes) e de profissão (sapateiros) e uma casa quinhentista em cujo interior podemos encontrar um Heichal (armário da Lei) onde colocava a Torah e as velas. Visita ao Pelourinho (Santa Marinha foi vila medieval) onde pode ver-se a Estrela de Salomão, que foi a primeira identificação das comunidades judaicas (antes da estrela de David) e símbolo da justiça. Prossegue-se para Gouveia – visita ao Museu de Arte Sacra (Arte & Memória). Continuação para Manteigas; situada no pleno coração do Parque Natural da Serra da Estrela (no maior vale glaciar da Europa).Almoço em restaurante local. Visita à Fábrica Ecolã, que goza de um enorme prestígio devido à qualidade das suas lãs e à mestria da sua fiação. As peças concebidas artesanalmente por esta empresa de cariz familiar são hoje sinônimas de identidade regional. Visita à fábrica de Azeite Kosher. Regresso a Seia. Tempo livre. Jantar e hospedagem na Quinta do Crestelo ou similar.
5º DIA – SEIA – TORRE – BELMONTE – GUARDA – TRANCOSO -
Café da manhã no hotel. Check-out, e saída para a Torre, o local de maior altitude de Portugal – pequena parada. Continuação pela Covilhã até Belmonte cidade onde nasceu Pedro Álvares Cabral, localidade que ainda hoje tem uma comunidade importante de judeus – passeio pelo centro histórico, com visitas à Judiaria, ao Museu Judaico e à Sinagoga. Prossegue-se para a Guarda. Almoço em restaurante local. Visita à Judiaria junto à Porta d’El Rei, também uma das mais importantes com uma população que chegou a atingir mais de três centenas de pessoas, e que estendia até ao adro da Igreja de S. Vicente, uma das igrejas utilizadas nas audições pela Inquisição. Continuação para Trancoso, local onde no século XV viviam cerca de 700 judeus – visita ao centro histórico, em especial as ruas da Alegria, Cavaleiros e Estrela, marcadas por uma forte presença de marcas religiosas judaicas e cristãs-novas. Visita ao Centro de Interpretação da Cultura Judaica "Isaac Cardoso" que inclui a Sinagoga Bet Mayim Hayim (Casa das Águas Vivas), a mais recente construída em Portugal, e inaugurada em Outubro de 2012. Passagem pela Casa do Gato Preto ou Leão de Judá, imóvel de raiz medieval com modificações arquitetónicas nos séculos seguintes. O que mais caracteriza este imóvel são os elementos esculpidos na fachada principal: as portas de Jerusalém, uma pomba, uma figura representando um homem a entrar na sinagoga e a segurar o kippá e o Leão de Judá. Esta casa terá pertencido a uma família judaica ou ao rabino da comunidade. Passagem também pelo Poço do Mestre (possível nascente que alimentava o mickvé) e o imóvel nº 5 A da Praça D. Dinis, casa judaica onde se encontrou um pergaminho com a oração do “SHEMÁ” de Israel. Check-in no hotel. Jantar e hospedagem no Hotel Turismo de Trancoso ou similar.
6º DIA – TRANCOSO - V. N. FOZ CÔA – CUIDAD RODRIGO – LA ALBERCA (ESPANHA) -
Café da manhã no hotel. Check-out, e saída para Vila Nova de Foz Côa, situada no Alto Douro Vinhateiro, região classificada pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade. Nesta terra existiu uma forte presença judaica que contribuiu para os Descobrimentos Portugueses principalmente no fabrico da cordoaria de cânhamo, e na curtição de peles. Estiveram ligados sobretudo aos mestres e ofícios e produtos da terra. Visita à Praça do Município e Igreja Manuelina que possuí esculpidos na fachada alguns elementos de simbologia Judaica, designadamente o Leão de Judá e, no Coroamento, decoração que se assemelha ao Shemá Israel (escuta oh Israel). Visita ao Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa, classificado como Património da Humanidade. Almoço em restaurante local. Saída para Ciudad Rodrigo (ESPANHA), famosa praça fortificada. Visita ao centro histórico e à Catedral de Santa Maria. Ciudad Rodrigo albergou uma das mais numerosas Comunidades Judaicas da fronteira com Portugal. Aliás, as ligações quer familiares, quer comerciais eram estreitas entre os Judeus de Ciudad Rodrigo e de outras terras portuguesas, designadamente Guarda, Almeida, Castelo Mendo, Pinhel e Trancoso, entre outras, e mesmo a Sul. Encontram-se vestígios da presença judaica na região, que foi trajeto comum para a retirada dos judeus expulsos pelos reis católicos Fernando e Isabel, em 1492, logo após a reconquista de Granada. Contam os historiadores que, nessa retirada, os judeus armavam tendas nesse vale, junto a Ciudad Rodrigo, tendo muitos adoptado o sobrenome Valle por este motivo. Bem próximo, está um vilarejo na Serra de França, denominado La Alberca, com uma arquitetura peculiar e que foi refúgio de judeus e mouros, que deram ao local características históricas e culturais peculiares. Segue-se para La Alberca. Check-in no hotel. Jantar e hospedagem no Hotel Abadia de Los Templários I ou similar.
7º DIA – LA ALBERCA -
Café da manhã no hotel. Saída até Peña de Francia – contemplação e interpretação da paisagem. Segue-se para o centro de La Alberca – visita. Almoço em restaurante. Visita à Casa del Parque Natural de Las Batuecas-Sierra de Francia. Tempo livre. Jantar e hospedagem no Hotel Abadia de Los Templários I ou similar.
8º DIA – LA ALBERCA – BÉJAR – HERVAS – PLASENCIA -
Café da manhã no hotel. Check-out e saída para Miranda del Castañar – visita guiada a esta vila medieval, que termina na Tienda-Museu Bodega la Muralha. Segue-se para Béjar – visita ao centro histórico, com visita à Praça de Toros mais conhecida como Plaza de Toros de "La ancianita" que é considerada a mais antiga da Espanha e do mundo, construída no século XVII, de forma poligonal, primeiro em madeira, mais tarde reconstruída em pedra entre 1704 e 1711 com forma octogonal. Evidencia-se também o Palácio de los Zúñiga ou Palácio Ducal de Béjar. O Bairro da Judiaría situa-se atrás deste palácio. Os Judeus viveram em Béjar desde tempos recuados. É de supor que o repovoamento judeu do concelho urbano de Béjar se fizesse com famílias procedentes das judiarias do Bispado de Ávila nas primeiras décadas do século XIII. Tal Como em outras terras da Península, eram artesãos, mestres e artífices, físicos, prestamistas, joalheiros e aqui também ligados à indústria têxtil que floresceu com o aproveitamento da força motriz do rio Cuerpo de Hombre que atravessa a cidade. No Verão de 1492 os Judeus do Senhorío de Béjar viram-se obrigados a converter-se ao cristianismo para não serem expulsos. Contudo, as conversões fingidas eram um fenômeno comum. O Duque de Béjar, Álvaro II de Zúñiga e Guzmán, que já havia atuado como um protetor do judaico – interessado no fator de crescimento económico e demográfico que resultou no século XV, a população judaica no senhorio de Béjar - alterou a sua posição a partir do decreto de expulsão, procedendo ao embargo de propriedades. Também depois do Édito, quando se desenvolve uma onda de "anti-semitismo" no senhorio de Béjar, produzem-se manifestações contra os conversos e queima e pilhagem de propriedades abandonadas que entretanto foram abandonadas pelos judeus. Em memória da presença Judaica foi criado o Museo Judío "David Melul". Instalado numa casa solarenga com reminiscências góticas junto a la iglesia de Santa María, mostra objetos relacionados com a história do povo judeu em Béjar, além de una maquete da então vila no século XV. O Museu Judaico de Béjar que visitaremos foi configurado a mando de David Melul, personalidade de especial importância e influência dentro das comunidades judaicas da Espanha. Através dos seus conteúdos, pretende dar-se a conhecer ao visitante o que foi a história dos judeus em Espanha e, de modo particular, em Béjar. A vida dos conversos na sociedade cristã e no exilio dos Béjar e dos Bejaranos pelos cinco continentes. Almoço em restaurante local. Saída para Hervás – tendo como base uma ermida, foi edificada por monges templários. Após a sua a expulsão em princípios do século XIII, edificou-se um castelo onde se foram estabelecendo diversas famílias. Porém, no século XV, uma importante comunidade judaica estabeleceu-se aqui, junto ao rio Ambroz fundada sob o patrocínio de St. Gervais e St. Protais, que, segundo alguns autores, terá derivado o nome da cidade. Há quem o atribua à raiz latina de "grama". Importantes vestígios hebraicos permanecem como um legado na cidade, no emaranhado das ruas e edifícios judaicos que compõem o agora famoso, Bairro Judeu Hervás. Destacam-se no seu património monumental o Castillo da Orden do Templo em tempos da Reconquista pelos reis de Castela, quando Hervás era uma aldeia do alfoz de Béjar, a Igreja paroquial de Santa María e de São João Batista, hoje paróquia, antes igreja do convento dos Trinitários. A Judiaria ou Barrio Judeu. A partir do século XV, várias famílias judias fixaram-se em Hervás deixando nesta cidade diversos testemunhos no hoje conhecido como Bairro Judeu. São edifícios da época, conservados e preservado, em alguns casos, como eram originalmente, o que pode ser encontrado na zona baixa da Vila, próximo do rio Ambroz. É esta área a que mais fama tem dado a esta povoação. Declarada Conjunto Histórico-artístico, caminhar através das suas ruas e admirar esses testemunhos do passado convida a recuar no tempo mas um tempo vivo e real em que as suas ruas estreitas, onde sobressaem as casas de adobe e telha de madeira recobertos de telha… Estamos perante de um dos bairros judeus mais bem preservadas da Espanha. Está incluída na Rede de Judiarias da Espanha. O bairro é composto por ruas estreitas e casas com grandes saliências, varandas e abundância de materiais nativos, como madeira de castanheiro, adobe e granito. Estende-se desde a Praça do rio Ambroz à ponte Fonte Chiquita. Pelo Decreto de Expulsão de 31 de Março de 1492 de Castilla e Aragon emanado pelos Reis Católicos Fernando e Isabel, parte dos judeus de Béjar e Hervás foram para Portugal, onde o rei D. João II lhes permitiu a entrada e estadia por oito meses. Muitos entraram pela fronteira de Ciudad Rodrigo, sobretudo por Castelo Rodrigo e Vilar Formoso donde passaram mais da metade da população hebraica. Continuação para Plasencia – pequena visita ao centro histórico. Check-in no hotel. Jantar e hospedagem no Hotel Exe Alfonso VIII ou similar.
9º DIA – PLASENCIA – CÁCERES - VALENCIA DE ALCANTARA - CASTELO DE VIDE (PORTUGAL)
Café da manhã no hotel. Check-out e saída para Cáceres – pequena visita ao centro histórico. Tempo livre. Almoço no restaurante local. Segue-se para Valência de Alcântara, que partilha com Marvão e Castelo de Vide uma história de tolerância religiosa, tendo chegado a acolher, pelo menos até ao decreto de expulsão dos judeus, em 1492, comunidades de muçulmanos, cristãos e judeus. Durante os séculos XIII a XV, Valência de Alcântara foi um importante centro econômico para o que contribuíram Mestres, artífices, comerciantes e mercadores e com eles, um importante contingente de judeus, que até sua expulsão levantaram seu próprio bairro presidido por sua sinagoga. Hoje se conservam interessantes restos de suas ruas e construções. O legado Judaico mostra-se ao visitantes no Bairro Gótico, constituindo uma das principais atrações turísticas da região. Consiste num conjunto de duas dezenas de ruas sinuosas, com mais de 200 habitações bem preservadas e uma antiga Sinagoga provavelmente sefardita. Continuação para Castelo de Vide (PORTUGAL). Passeio pelo centro histórico com visitas à Judiaria e à Sinagoga. Check-in no hotel. Tempo livre. Jantar e hospedagem no Hotel Casa do Parque ou similar.
10º DIA – CASTELO DE VIDE – TOMAR – CONSTANÇA – ALMOUROL – LISBOA -
Café da manhã no hotel. Check-out e saída para Tomar – percurso à pé pela cidade de Tomar com visitas à Igreja de Santa Maria do Olival e à Sinagoga. Almoço em restaurante local. Visita ao Convento de Cristo, Património Mundial da Humanidade. Passeio em ônibus junto ao Rio Tejo, passando de Constança até Tancos. Pequeno percurso fluvial até ao Castelo de Almourol; Continuação para Lisboa – check-in no hotel. Jantar e hospedagem no Hotel Mundial ou similar.
11º DIA – LISBOA – SINTRA – LISBOA -
Após café da manhã saída em direção a Sintra. Visita ao Palácio da Regaleira. Almoço em restaurante local. Visita ao Palácio da Pena; Continuação em passeio panorâmico por Colares, Cabo da Roca, Malveira da Serra, Guincho e Cascais – pequena parada. Regresso ao hotel. Jantar e hospedagem no Hotel Mundial ou similar.
12º DIA – LISBOA -
Café da manhã no hotel. Saída para o Castelo de S. Jorge – vista geral de Lisboa, sobretudo dos antigos bairros da colina do Castelo em direção ao Rio Tejo. O passeio prossegue através das ruelas de feição medieval num espaço que foi essencialmente de fixação da população árabe com quem os judeus conviveram pacificamente. É a encosta onde outrora viveram marinheiros, pescadores, mercadores, negociantes, tratantes, estivadores, mestres de artes e ofícios, e principalmente judeus que embarcaram ou ajudaram na epopeia dos Descobrimentos Portugueses. Continuando em direção à Sé de Lisboa onde é observável, insculpida, uma Estrela de David o Magen David à porta, no exterior. Seguindo através da Rua das Cruzes faz-se o caminho no Bairro de Alfama. Alfama foi o local onde se desenvolveu a Judiaria numa cidade opulentamente mercantil. As ruas são estreitas e sinuosas, convidam a imaginação a deambular por esse tempo em que se animava a Rua da Judiaria. A Judiaria da Alfama ou a Judiaria Pequena da Torre de S. Pedro, situava-se neste bairro que não foi atingido pelo terremoto de 1755 e onde a toponímia registra a Rua da Judiaria que possuía sua Sinagoga, construída em 1373/74, como consta de uma sentença de D. Fernando que diz: “no anno da era myl quatrocentos onze a doze annos (= 1373 a 1374) os judeus da dita cidade (Lisboa) fizeram sinagoga nova sem nosso mandado na Alfama“, pelo que foram condenados a pagarem a multa de 50 libras da ouro, "... e a livra ha de ser de lxxij dinheiros douro", multa de que, aliás, o rei os absolveu, sob certas condições…Passamos a Rua da Judiaria e o pequeno largo ou recanto onde viveu o poeta António Botto, atravessamos o Arco do Rosário que dá acesso ao Terreiro do Trigo, continuando o passeio em direção à Praça do Comércio/ Terreiro do Paço, local de partidas e chegadas no tempo dos Descobrimentos Portugueses, e onde os judeus e cristãos-novos tiveram um papel relevante e imprescindível. Esta foi a praça onde se realizaram os Autos-de-Fé que levaram à fogueira inúmeros judeus e cristãos novos acusados de heresia, apostaria, blasfémia, judaísmo. No caminho é possível observar a Casa dos Bicos revestida de pedra aparelhada em forma de ponta de diamante, os "bicos" e apreciar a arte manuelina da Igreja de Nossa Senhora da Conceição que, segundo alguns historiadores, ocupa o lugar da Sinagoga da Judiaria Pequena próxima do Terreiro do Paço; Passamos o Arco da Rua Augusta, seguimos para o Rossio, praça intimamente ligada à memória das perseguições e torturas movidas pela Inquisição e também a violentas manifestações populares contra os hebreus como o ocorrido em 19 de Abril de 1506. Seguimos para a Praça da Tolerância ou Largo de São Domingos, onde ocorreu o “Massacre de Lisboa de 1506” pode observar-se o Monumento evocativo. Almoço em restaurante local. Saída para a Sinagoga Shaaré Tikvá de Lisboa – visita. Segue-se até ao Campo Grande – visita ao Museu da Cidade (a história de Lisboa da pré-história ao século XIX. Destaque para a grande maquete da cidade anterior ao terremoto de 1755. (Salas temáticas sobre várias épocas). Tempo livre. Jantar livre. Hospedagem no Hotel Mundial ou similar.
13º DIA – LISBOA -
Café da manhã no hotel. Saída para o Padrão dos Descobrimentos – visita e contemplação da paisagem sobre a outra margem do Rio Tejo. Visita à Torre de Belém. Segue-se para o Mosteiro dos Jerônimos – visita à Igreja. Continuação pela Ponte 25 de Abril, atravessando o rio Tejo na direção do Cristo Rei em Almada – visita e apreciação da vista sobre Lisboa. Almoço em restaurante local. Tempo livre. Saída para jantar. Jantar com Fados. Regresso ao hotel fazendo uma panorâmica noturna em Lisboa. Hospedagem no Hotel Mundial ou similar.
14º DIA – LISBOA / BRASIL -
Café da manhã no hotel. Assistência e traslado ao Aeroporto de Lisboa. (Check out no hotel até às 12h00). Fim dos nossos serviços.
HOTÉIS PREVISTOS:
Porto: Quality Inn Batalha 3*ou similar
Seia: Quinta do Crestelo 4* ou similar
Trancoso: Hotel Turismo de Trancoso 4*ou similar
La Alberca: Hotel Abadia de Los Templários 4* ou similar
Plasencia: Hotel Exe Alfonso VIII 4*ou similar
Castelo de Vide: Hotel Casa do Parque 3*ou similar
Lisboa: Hotel Mundial 4*ou similar
Incluso:
- Transporte em ônibus de turismo com ar condicionado;
- Assistência de Guia em Português durante todo o roteiro;
- Guias locais em Porto, Lisboa, Bejar, Hervás e Plasencia;
- 2 noites no Porto com café da manhã;
- 2 noites em Seia com café da manhã;
- 1 noite em Trancoso com café da manhã;
- 2 noites em La Alberca com café da manhã;
- 1 noite em Plasencia com café da manhã;
- 1 noite em Castelo de Vide com café da manhã;
- 4 noites em Lisboa com café da manhã;
- 10 Jantares nos Hotéis;
- 12 Almoços em restaurantes locais;
- Taxa turística municipal em Lisboa;
- Serviço de maleteiros (1 mala por pessoa)
- Aéreos;
- Seguro de viagem (obrigatório);
- Despesas de caráter pessoal;
- Extras;
- Jantar no 12º Dia (livre)
DATAS DE SAÍDA:
30 OUT 2016
06 MAR 2017
Forma de pagamento:
20% de entrada e saldo em 9x sem juros no cheque, cartão ou boleto. Preços por pessoa em apto Duplo, somente terrestre, sujeito a disponibilidade e alteração de valores. Hotéis em categoria turística superior com café de manhã.Valores em euros convertidos ao câmbio do dia de pagamento.